À MESA UM CHÁ DE IDEIAS

Já é um hábito, de quando em vez, motivar a reflexão à cerca do nosso concelho nos seus múltiplos papéis, desde sociais, a políticos, de bens e serviços, passando pelas infraestruturas e cultura.

O propósito são diferentes perspetivas, em função de idades, histórias de vida e mentalidades, aflorando necessidades e potenciais soluções.

Uma escuta ativa que nos conduz a uma caminho de participação cívica e nos remete para o ‘Vozes de Prata’. Aqui, mergulhamos no mundo do poder autárquico e nas forças locais, assistindo a assembleias de freguesia e municipais, para, posteriormente, ter uma voz consciente e ativa.

No Chá deste semana escutamos a realidade que nos dita a fragilidade económica no que respeita à rede de transportes de cariz público e de valor simbólico que não coaduna com as necessidades de deslocação a bens e serviços que se encontram centralizados. Falou-se sobre a realidade dos factos, em que o dinheiro existente ou paga a deslocação de um táxi ou paga a medicação prescrita e necessária. As vozes contaram sobre a asfixia e a desesperança da privação económica e social de que muito se sofre. Em que os olhos postos são pontuais e não de continuidade.

Houve tempo para refletir sobre os tempos livres e de entretenimento que devem ser alinhados para diferentes franjas etárias. Refletiu-se sobre a bagagem dos artesãos e sobre a forma como os seus saberes poderiam ser entretenimento e aprendizagem, mantendo raízes e tradição.

*O Programa de Prata é financiado com o apoio do BPI | Fundação “la Caixa’.