No dia 31, o último deste mês de maio, voltamos a rodear a mesa que nos serve de apoio à dinâmica “Chá de Ideias”, uma atividade que se realiza bimestralmente.
Rodeados de um número reduzido de pessoas, respeitando a premissa de diferentes papéis sociais, realidades de vida e segmentos etários, cumprimos o objetivo de conversas informais e descontraídas acerca da visão do nosso quotidiano e do nosso concelho, detalhando potencialidades e fragilidades.
Aos assuntos comuns em torno da saúde e dos meios de transporte foram sublinhadas questões relativas às infraestruturas de escolas primárias em deterioração ou cedidas a entidades associativas, algumas com ausência ou nenhum dinamismo. Abordou-se a não recolha de alguns contentores já antigos, os pontos de água pública que pareciam estar a encerrar e lançou-se a ideia da compostagem como algo em que o concelho possa e deva apostar.
A franja mais envelhecida falou da ausência de respostas económicas que lhes permitam ficar em casa, ondem estão as suas memórias, tendo, muitas vezes, que recorrer à institucionalização ou à mudança de habitação, ficando ao cuidado de alguém.
A Fundação de Edite Costa Matos, Mão Amiga, nasceu em 2009, fruto de um grande sonho da sua fundadora, Edite Silva e Costa Matos, seu marido e filhos.
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